Assim que estavam a sós no outro quarto, Dante não perdeu tempo, foi logo se afastando dela. Ele parecia não querer qualquer tipo de contato.
Inicialmente, nenhum dos dois abriu a boca para falar nada. Na sequência, ele sentou-se na cama e retirou os sapatos tranquilamente. Depois, desfez o nó da gravata e Malú permaneceu de pé, imóvel, sem saber como lidar com aquele homem. Ficou apenas observando, então o viu desabotoar a camisa, botão por botão, como se ela nem ao menos estivesse ali. Quando o corpo dele começou a ficar exposto, ela sentiu a boca seca e aquilo a deixou perplexa, pois não aceitava o fato de se sentir atraída por Dante, aquilo era absurdo. No entanto, quando ele se livrou do tecido, ela notou mais edemas vermelhos em seu corpo, além de um curativo no alto da costela.
Num instinto, se aproximou.
— Dante, o que houve?
Ele se afastou abruptamente.
Malú, novamente, ficou parada, se sentiu constrangida por ser tão impulsiva. E confusa com suas próprias atitudes.
Ele falou