Capítulo Vinte e Sete

Lena veio me visitar, trazendo uma vasilha de canja em sua bandeja de café da manhã. Alve já havia saído para visitar seus avós, o momento de leitura estava encerrado por hoje. Minha irmã falou sobre o quanto estava aliviada por me ver, embora estivesse preocupada com a minha saúde. Ajeitou o travesseiro atrás de mim, de modo que eu pudesse me sentar; mediu minha temperatura e constatou que ela estava diminuindo. Insisti que eu poderia me alimentar sozinho, mas ela fazia questão de levar a colher à minha boca.

Tomei as colheradas calado. A canja estava boa, mas minha atenção estava toda na minha irmã. Ela estava viva, segura, como tantas vezes eu havia desejado que estivesse. Agora, entretanto, eu a via com outros olhos. Vinha-me à mente as imagens de uma Lena furiosa admitindo ser responsável pelo assassinato do próprio pai. Ela fingia que não percebia meu o

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