Capítulo Vinte e Cinco

Agora o toque era real. Mais brusco, mais… desesperado.

— Simas, por toda a venustidade! — A voz de Benjamin soava bem acima de mim.

Ele levantou minha cabeça para uma posição inclinada e forçou algo frio contra minha boca. De olhos ainda fechados, senti na língua o gosto de ambrosina, o fluido azul curativo; ele me empurrava a borda de um frasco. Tentei engolir o máximo que pude.

Então ele me segurou. Colocou um dos meus braços por trás do pescoço e me arrastou para dentro do elevador. Percebi por sua respiração ofegante que ele esteve correndo. Os gemidos que soltava para tentar segurar o peso do meu corpo indicavam que eu não era um fardo fácil de se carregar. Minhas pernas imóveis deslizavam pelo chão.

Uma vez dentro do elevador, Benjamin despencou. Não se preocupou em me ajeitar confortavelmente; apenas apertou os

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