Consolando Helena enquanto ela chora.
Acordo bem cedo, antes mesmo do sol se levantar por completo. O quarto ainda está mergulhado em penumbra, mas minha mente já corre solta. Organizo mentalmente as tarefas do dia e, antes de sair, deixo instruções para Henry. Ele vai assumir a liderança da alcateia enquanto eu estiver fora. Isso me dá algum alívio: mesmo longe, tudo continua girando no ritmo certo. Mas hoje não é um dia comum. Hoje, cada passo que dou tem um destino claro: ficar um tempo com a minha Ômegazinha.
Saio de casa sentindo o ar frio da manhã bater no rosto e respiro fundo para controlar a ansiedade que vem crescendo no meu peito. Antes de ir para a casa dela, passo na padaria e compro alguns lanches. Penso em café fresco, pães quentinhos, algo que quebre a rotina dela e, ao mesmo tempo, me permita estar presente de forma simples. Talvez ela ainda esteja dormindo; se estiver, não vai precisar preparar nada para o café da manhã, porque já estarei levando tudo. Gosto da ideia de cuidar dela em pequenos gestos, me