Consolando Helena enquanto ela chora.
Acordo bem cedo, organizo umas coisas para Henry resolver e deixo ele no comando da alcateia enquanto fico com a minha Ômegazinha. Saio de casa e vou rumo à casa dela. Antes de chegar lá, passo em uma padaria e compro uns lanches para nós. Talvez ela ainda esteja dormindo, então não vai precisar fazer café da manhã, pois já estarei levando. Chego à casa dela e bato na porta. Escuto uns passos bem lentos e peço para ela abrir a porta, que sou eu. Quando ela abre, vejo que acabou de acordar, pois ainda está de pijama. Eu caminho até ela e a abraço, pois estava com saudade da minha oncinha.
— Espero que seja só comigo que você tenha essa mania de abrir a porta vestida assim. — Digo, olhando para ela dos pés à cabeça.
Ela se afasta um pouco, olha para si e percebe como está vestida, e diz com a voz embargada:
— Estou tão desligada que nem percebi que ainda estava de pijama. Desculpa, espera um pouco que irei trocar de roupa.
Com uma mão, eu pego em seu ombro e, com a outra, levanto seu