A corrida de obstáculos.
Estávamos batendo papo, como sempre, comentando que nossas mulheres andavam estranhamente caladas — um silêncio que nos deixou inquietos. E então, em meia hora, cada um deu sua ideia para entretê-las. Artur, com aquela inteligência brilhante que a gente já conhece, sugeriu uma tarde de filmes. Foi ridículo, e a proposta foi descartada na hora. Antony, sempre o mais direto e saliente, sugeriu que cada casal fosse para casa “fazer amor selvagem” — e a cara que ele fez quando levou um tapa na cabeça foi impagável. No fim das contas, a sugestão que prevaleceu foi a do Henry: uma corrida. Simples, clássica, com adrenalina suficiente para acordar qualquer alma quieta.
Chamamos nossas mulheres para contar o plano e, por alguma razão que só as mulheres entendem, elas caíram na gargalhada. Riram tanto que parecia deboche — e talvez fosse — mas já era efeito desejado: arrancamos delas o sorriso que procurávamos. Valentina entrou logo no clima e ainda sugeriu que fossem nos ver vestidas como líd