DOUGLAS WARD
— Precisa de alguma coisa, senhora? — perguntei enquanto engolia em seco. Eu me sentia como um garotinho pego pulando a cerca, sem nem saber qual era a minha infração.
— Cortem essa, vocês dois vão fingir que eu não sei? — ela perguntou, virando-se para a filha e depois para mim. Engoli em seco de novo. Meu Deus, essa mulher de repente parecia assustadora.
— Do que você está falando, mãe? Eu já disse que sinto muito por esconder o que está acontecendo, você não precisa...
— Tenho quarenta e oito anos e vocês dois acham que não vivi o suficiente para conseguir somar um ou dois pontos e descobrir alguma coisa?
— Acho que vou esperar...
— Vocês não vão a lugar nenhum, vocês estão todos juntos nessa. — ela se virou com raiva para Maju, que estava prestes a sair da sala, e fez beicinho, sentindo-se como um cervo pego pelos faróis.
— Tudo bem... — murmurou Maju.
— Vocês dois não acham que deveriam se apresentar formalmente como namorados? — ela perguntou, virand