DOUGLAS WARD
— Tivemos que fazer uma plasmaférese para remover o veneno porque era muito. Remover o sangue significava que temos que dar mais sangue a ela, mas o problema agora é que não temos sangue que corresponda ao dela.
— Você pode ficar com o meu! — nós três exclamamos ao mesmo tempo.
— Contanto que seja compatível, seria vantajoso para ela se pudéssemos obter uma doação de vocês três — explicou o médico.
— O que estamos esperando? Vamos — apressou-se a assistente de Aurora, seguindo o médico à frente, enquanto eu apenas me encostava na parede, tentando controlar a ansiedade.
— Você não pode me culpar por algo que eu não sabia — argumentei, notando a encarada de Leandro. — Você não imagina como me sinto agora, sabendo que meu filho é justamente o filho que a mulher que amo procura há mais de quatro anos. Você não tem ideia do que passei, então não tem o direito de me julgar. Não sabe o que tive que suportar nesses quatro anos. Não digo isso para que goste de mim, mas porque