AURORA SUMMER— Muito obrigada pela sua ajuda — Agradeci enquanto Douglas e eu voltávamos para o bar com Ryan fora de vista, e eu desejava que ele saísse da minha vida também.— Quem era esse cara, se me permite perguntar? — Douglas perguntou enquanto se sentava, e eu fazia o mesmo.— Só meu ex maluco. — Respondi sem dar importância.— Parece que ele não superou você. — disse Douglas.Eu não pude deixar de zombar. Ele terminou comigo porque não me queria.— Duvido disso.Observei Douglas pedir ao barman para trazer a mesma bebida que eu tinha tomado antes, e eu também pedi ao barman para me servir a mesma.Assim que nossas bebidas chegaram, esvaziei o copo de uma vez e pedi outro. Ouvi Douglas rir, mas não lhe dei muita atenção.— Me dá mais! — Falei depois do meu terceiro copo, mas dessa vez Douglas fez um gesto para o barman me ignorar. Então fui pegar sua bebida, mas ele segurou minha mão e eu o encarei. — Mas você proibiu minha bebida — falei arrastando as palavras. Eu estava fica

AURORA SUMMER Fechei os olhos, esperando que, ao abri-los, ele não estivesse na minha frente. Talvez eu estivesse pensando tanto nele que comecei a vê-lo como uma alucinação. Mas, quando abri os olhos, Douglas ainda estava ali, agora recostado na beirada da mesa. O olhar que ele me lançou fez um arrepio subir pela minha espinha. Ele era o meu chefe. E o que quer que tivesse acontecido entre nós… não significava nada. Ou pelo menos era isso que eu precisava me convencer a acreditar. Respirei fundo, ajeitei a postura e entrei na sala. — Bom dia, senhor. — cumprimentei com a voz baixa. Douglas arqueou uma sobrancelha e abriu um meio sorriso, mas não respondeu de imediato. Apenas deslizou o olhar por mim de um jeito tão descarado que minha pele pareceu incendiar. — Senhorita Summer — ele chamou, a voz grave e arrastada, como se degustasse cada sílaba do meu nome. — Sente-se. — Ordenou depois de sentar no seu lugar. Obedeci, tentando ignorar a forma como meu coração mart

AURORA SUMMER Ele me beijou rudemente enquanto suas mãos me apertavam, não consegui conter o gemido que escapou da minha boca. — Eu não conseguia parar de pensar nesses lábios… acho que eles viraram meu vício. — disse ele enquanto esfregava sua ereção em mim. Segurei seu ombro aproveitando a sensação boa que me dava. Pensei que fosse perder o equilíbrio, mas suas mãos me seguraram com firmeza. Douglas deixou meus lábios e deu atenção ao meu pescoço e, de alguma forma, digamos que por um milagre, meus sentidos voltaram. — Pare, senhor… temos que parar. — Tentei, mas ele não parou, estava muito concentrado em beijar meu pescoço. Então tentei de novo: — Senhor… — desta vez consegui chamar sua atenção, mas ele não descolou os lábios do meu pescoço. — Não deveríamos estar fazendo isso… você é meu chefe. — eu disse enquanto tentava me libertar de onde ele me prendia, mas ele não se mexeu. — Você não pensou nisso quando eu te deixei sem fôlego embaixo de mim algumas noites atrás.

AURORA SUMMER — O par dele, por quê? — perguntei, gemendo, sentada na cadeira. Ele é um homem famoso e sei que amanhã estarei na internet inteira. As pessoas vão querer saber se eu sou apenas a secretária dele, vão inventar histórias. Voltei ao trabalho tentando, o máximo possível, não pensar no evento que irei participar com meu chefe mais tarde naquela noite. Era hora da primeira reunião do dia, que era com a The Collins Enterprise, então peguei minha bolsa e fui até a sala do meu chefe. Bati na porta e ouvi sua voz grave me dizendo para entrar. Contra a minha vontade, meu corpo formigava com sua voz, lembrando-me das coisas obscenas que ele me sussurrou na noite passada, quando estava dentro de mim. Pigarreei, ajeitei o vinco inexistente na minha saia e então abri a porta. — Senhor, está na hora. — Informei assim que entrei. Ele apenas assentiu, ainda ocupado com o que estava fazendo. — Senhor... — tentei lembrá-lo novamente, mas fiquei surpresa com o olhar que el

AURORA SUMMER Eu não estava só molhada, eu estava completamente encharcada. Se aquele fosse um jogo, eu sabia que tinha perdido.— Não precisa disso, senhor. — eu disse a ele enquanto tentava empurrá-lo para longe de mim, mas ele não se moveu nem um centímetro.— Então você gostou do jeito que eles olharam para você? Aquele desgraçado quase ficou babando porque estava olhando seu corpo. — Sério? O que havia de errado com ele? Isso era ciúme?— Temos pessoas nos esperando lá embaixo e elas farão perguntas se ficarmos fora por muito tempo. — tentei argumentar com ele.— Só me responda, você gostou da atenção?— O que te importa se os homens na sala estavam me encarando? Afinal, não sou sua mulher. — Quando eu disse isso, ele se afastou de mim e imediatamente senti falta do calor do seu corpo.— Você está certa, o erro é meu. Não vai acontecer de novo. Prometi que as coisas seriam profissionais, mas quebrei. Vou aprender a me controlar. — disse antes de sair da sala, e eu respirei alivi