Giovani enfim se encontrava a um passo de realizar seu objetivo: trabalhar diretamente com a famosa CEO do renomado Grupo Belaniel. Conhecida não só por ser considerada um gênio dos negócios, mas também pela personalidade única e humor afiado. Uma mulher respeitada e temida, dona de 1,78m de altura e exóticos olhos cor de rubi, pertencente a uma família extremamente respeitada no mundo dos negócios. Os Belaniel, uma família singular com regras e políticas próprias que desconhece a palavra "perder". Para silenciar rumores irritantes, Cordélia Belaniel (a CEO) resolve brincar com a mídia e aqueles que a atormentam, encontrando em Giovani um propósito extra ainda mais interessante. Sem perceber, o rapaz adentrou um covil de predadores astutos, cativando a atenção da mais audaciosa e sedutora entre eles. O que acontecerá a partir de agora?
Ler maisQuando chegaram na empresa, cada um foi para seu devido posto. Cordélia passou o dia em reuniões; assinando os papéis que Giovani trazia, e depois indo a mais reuniões, uma delas com alguns de seus diretores, o que lhe rendeu uma boa carga de estresse. — Senhorita Belaniel? A CEO voltou a atenção para o diretor de finanças, Sr. Leandro Daron, um dos diretores mais antigos na empresa, atualmente. Cordélia o detestava, sabia que ele era ganancioso, fora que adorava se meter em sua vida. O homem tinha 41 anos, era bem conservado e de boa aparência. Ele nunca fez questão de disfarçar o desprezo que sentia por ela desde o primeiro dia em que ela pisou na empresa, algo que não conseguia entender. "Por que me odeia tanto?"<
Às 7h00 estavam prontos para sair. A CEO ligou para que o motorista particular dela viesse buscá-los, Giovani achou estranho já que o carro dela estava estacionado na frente do seu apartamento.— Meu motorista não vai demorar a chegar.— Mas e o seu carro, vai deixar ele aqui? — Gostou dele? — Perguntou serenamente.— Sim, eu gostei, mas isso não respon... — Cordélia o interrompeu.— Fique com ele, tenho mais três em casa. Compro outro depois.Giovani encarou estático, mil pensamentos minando sua mente. Ele não podia aceitar aquele presente c
Ela estava tão concentrada que nem percebeu sua presença até que o viu parado encostado no balcão amplo composto por uma pedra de granito preto fosco. A decoração de toda a cozinha em estilo americano se baseava em bancadas de cimento queimado e granito preto com armários de igual cor adornados por alças em metal escovado. Uma planta aqui e outra acolá ficando responsáveis por trazer cores ao ambiente. Cordélia torceu a boca e voltou a prestar atenção no que estava fazendo.— Gostei da sua cozinha, você tem bom gosto. Tem um estilo bem escuro mas é moderna e confortável. Se adicionar mais plantas com cultivo em água, vai ajudar trazer um pouco mais de leveza. Flores seria bom.Ele concordou agradecendo e se sentou numa das banquetas também do lado oposto do balcão. Cordélia percebeu que ele ainda a observava e optou por responder a pergunta que havia em seu olhar.— Quando fui morar com meu avô para ser sua pupila, ele frequentemente recebia chefes de cozinha em casa. Muitas vezes alg
Eram 6h da manhã, o despertador já havia tocado. Giovani cutucou Cordélia para que ela acordasse. Os dois teriam que ir trabalhar naquele dia. A mulher ainda estava com as pernas trançadas nele, e resmungava baixo a todas as tentativas de acorda-la. Quando ele reclamou ela pôs a mão no rosto do rapaz para silencia-lo.— Fica quieto — resmungou.— Está acordada a quanto tempo? — Perguntou tentando encará-la.— Desde que seu despertador tocou... Ele é escandaloso...Giovani riu ao ouvir aquilo, ela tinha razão, era muito escandaloso. A mulher se remexeu até acomodar a cabeça no pescoço exposto de Giovani, o que provocou nele um leve arrepio de prazer. De certa forma detestava ser tão sensível a ela. Sempre que estava com ela, ele não sabia como reagir, Cordélia o desconcertava de tal forma que o fazia se sentir ainda menor e frágil, o que era um sentimento um tanto constrangedor. Ele observou o pouco do seu rosto que estava visível. Os lábios avermelhados e carnudos, o rosto delicado co
David pediu perdão ao dono do lugar e lhe deu um cheque gordo que o deixou muito contente. O Diretor de Marketing cuidaria dos possíveis boatos depois.— Roberto, onde estão as chaves do seu carro? Não pretende dirigir, né? Se estiver pensando que vou deixar voc-— Aqui, seu idiota — Atirou a chave ao irmão. — Tô bêbado, não doido.— Nunca se sabe — refutou carrancudo.Roberto lhe mostrou o dedo do meio em reposta.— Giovani, leve a Cordélia para a sua casa. No porta-malas do carro tem uma mala com roupas. Eu vou cuidar do Roberto.— Não acha que está confiando demais em mim? Ainda sou um completo estranho.— Concordo, porém, é um pedido da minha irmã e eu confio no julgamento dela. Ainda assim... Se fizer algo de ruim com ela, eu arranco seus olhos... Bem devagar. Tá bom?Ele concordou relutante, sendo surpreendido por Cordélia, que o abraçou por trás, apoiando os braços em seus ombros. O corpo do rapaz tencionou por completo no mesmo instante, os três irmãos conseguiam ser assustad
Roberto e Cordélia já não pareciam tão lúcidos. Fazia um tempo que Giovani e o novo amigo pararam de contar o número de drinks. “Deixe que se matem” — havia dito o diretor de marketing. — Eu venci — Roberto falou, com o rosto levemente ruborizado pelo álcool. — Só se for na sua cabeça — Cordélia soluçou. — Eu estou mais lúcida que você e ainda aguento beber mais. Quando ela iria tomar mais uma dose, David agarrou a mão da irmã e colocou o copo de volta na mesa. — Já chega por hoje. — Mirou os irmãos de forma severa e então fez Roberto olha-lo nos olhos. — Você, seu projeto de corno, você é o irmão mais velho, sabia? Eu é quem devia estar bêbado aqui! Roberto afastou a mão de David com um safanão, revirando os olhos e dando de ombros em resposta. Cordélia estava um pouco zonza, porém seus sentidos se aguçaram de novo assim que viu uma bela e sexy mulher flertando com Giovani. Ela o tocava pelo braço puxando-o levemente querendo chamá-lo para dançar. A CEO se levantou imedia
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