Na manhã da viagem, Paris ainda acordava quando Allegra e Lucca colocaram as últimas coisas no porta-malas do carro.
Os quadros cuidadosamente embalados, a partitura com fita vermelha, os cadernos de anotações de Allegra, o violino.
Sophia apareceu na calçada com duas sacolas de papel.
— Café da manhã de estrada: croissants, frutas e aquele pão de nozes que vocês amam.
E uma playlist especial com músicas francesas dramáticas.
Se não chorarem na curva da estrada, fiz algo errado.
— Você é um monumento à amizade — disse Allegra, abraçando forte.
— Me mandem fotos da montagem. E vídeos. E áudios. E, se possível, tragam souvenirs com significado artístico.
— A gente vai te trazer um pedaço de céu.
A estrada até Lyon era longa e cheia de curvas suaves.
No banco do passageiro, Allegra observava as paisagens se transformando: das ruas parisienses para os campos abertos, depois para colinas e pequenas vilas de janelas floridas.
— Como tá o coração? — perguntou Lucca, uma mão no volante, a out