A rua estava tranquila quando Carly desceu do carro, ela se despediu de Serina. E permaneceu na calçada, observando o motor do carro rugir suavemente, enquanto sua irmã fazia a curva na esquina e desaparecer no labirinto de luzes do bairro.
Carly parou diante da porta, analisando por um instante a escuridão atrás dos vidros. A chave girou na fechadura com um clique que ecoou pela casa, que a esperava como sempre. Em um silêncio que amplificava cada pequeno som, com aquela atmosfera peculiar de um lar limpo e organizado, mas vazio. Ela deixou as chaves caírem no pires da entrada. Dentro, o ar estava parado, impregnado do aroma morno do dia acumulado.
Ela deixou a bolsa deslizar do ombro para o sofá, onde ficou meio perdida entre as almofadas. Seus sapatos foram abandonados no chão. O quintal a chamou, como sempre fazia nos momentos de inquietação. Sem pensar, ela abriu a porta dos fundos. Acionou o interruptor externo, e as luzes baixas do jardim se acenderam, revelando seu pequeno re