KAELA:
Olhei para meu Beta, que parecia nervoso; meu olfato me dizia que não era ele, mas que estavam tentando separá-lo de mim. Olhei para Kaesar, que aparentemente compartilhava minhas mesmas suspeitas.
—Meu alfa, alfa Kaesar —falou o Beta, caindo de joelhos diante de mim—. Juro que não tenho nada a ver com isso. Fui fiel toda a minha vida ao alfa e à matilha. Caminhei devagar e fechei a porta, ciente de que havia outros ouvindo e murmurando sobre o que havia acontecido e minha suspeita em relação ao Beta. Mas, acima de tudo, era pela presença de Kaesar em meu quarto. Sentia que precisava manter a calma para desenterrar a verdade que se escondia entre as sombras da traição. A confiança, um laço frágil, pendia dos fios daquelas palavras pronunciadas com tanta desesperação. —Levante-se —ordenei suavemen