Giovana já não suportava o carro balançando a todo o momento. Fechava os olhos com força e acreditava que a dor que vinha sentindo no abdômen era devido às longas horas de viagem. Tania mantinha-se ao lado dela, sem soltar a mão de Giovana nem por um momento, e embora ela dissesse à empregada que estava bem, Tania conseguia ver no rosto de Giovana o quanto ela estava sofrendo com a longa demora.
— Precisamos parar — disse Tania, percebendo o rosto de Giovana mudar de cor. — A Giovana não vai aguentar tanto tempo assim.
— Não podemos parar agora, Tania, falta só algumas horas — declarou Maria.
— Há dois dias você me diz isso — irritou-se, embora não tivesse motivos.
— Por favor, Tania, não brigue com a Maria por minha causa, eu já disse que eu estou bem.
Giovana se segurou para não fazer uma careta assim que o carro passou por um buraco, jogando o corpo de Giovana para frente. A verdade era que a dor vinha aumentando conforme os minutos passavam. Giovana se lembrou do momento em que An