Irma abriu os olhos devagar e ouvia vozes vindo de longe como se fosse um sonho. As árvores pareciam estar em movimento constante, o que fazia sua cabeça girar mais rápido. O mesmo homem que havia visto ela em frente à fazenda foi o que a socorreu. Embora tonta e desnorteada, Irma tentou se levantar e fugir. Seus esforços foram em vão, porque estava fraca e machucada. O homem a segurou e chamou a polícia.
Quando as viaturas chegaram, ela debochou dos policiais. Ria descontroladamente.
— Vocês não sabem que eu sou a mãe da Giovana? — O semblante desnorteado assustava alguns. — Vim visitá-la. Será que não estou no meu direito?
— Ela fugiu quando eu a chamei — acusou o homem. — Correu pela mata e caiu, batendo a cabeça. Me perdoe, mas o senhor Andreas pediu para que eu vigiasse a fazenda e proibisse a aproximação dessa mulher.
Os policiais pareciam confusos com o ocorrido. Um deles se aproximou de Irma, tocando no braço, o que deixou a mulher extremamente irritada.
— A senhora precisa vi