Continuação.
Wei narrando
A fumaça me arrastava, o laço queimava cada vez mais forte, me guiando até um ponto da montanha que parecia morto, mas eu sabia que era ali. Dorian, Alaric e Selene me seguiam, mas assim que demos o primeiro passo para dentro, fomos arremessados para trás como bonecos. A barreira explodiu contra nós, abrindo crateras no chão.
Uma voz ecoou, grave, antiga.
— Durante séculos eu me preparei para isso, Wei. Você não entrará aqui.
O chão tremeu, a escuridão se fechou ao redor da fortaleza escondida.
Eu não pensei. Eu não ouvi. Apenas avancei.
— EU VOU ENTRAR! — rugi, e toda a fumaça ao meu redor se concentrou em mim, explodindo contra a barreira. O impacto foi tão forte que a terra se abriu, as árvores se despedaçaram. A barreira rachou, resistiu, e então se partiu em mil fragmentos.
Entrei como uma tempestade, feroz, movido apenas pelo fio que me queimava por dentro. Cada passo me levava direto a ela, como se o coração dela fosse um farol me guiando pelo