Continuação:
Dorian limpou a garganta, ainda rindo.
— Muito bem, agora Selene! Você é a criada digna. Mostre que sabe servir e proteger o duque.
Selene bufou, cruzando os braços.
— Servir? Proteção? Já estou cansada de fingir que não posso arrancar cabeças.
— Exatamente! — Dorian respondeu, encantado com a expressão de raiva dela. — Perfeito para o papel. Nada de sorriso, nada de olhar apaixonado. Apenas lealdade e firmeza.
— Firmeza? — Selene estreitou os olhos. — Eu não sirvo a ninguém além do meu senhor.
— E você serve bem — resmunguei, cruzando os braços e tentando parecer sério. — Agora, pratique. Traga o chá, ofereça o banco, faça qualquer coisa, só não bata em ninguém.
Ela bufou, mas pegou uma bandeja imaginária e começou a caminhar ao meu redor como se eu fosse um deus infalível.
Lua, claro, não deixou passar. Com um sorriso maroto, deu alguns passos dramáticos e sussurrou para mim:
— Querido, será que a criada vai nos paparicar direito? Ou você quer que eu ensine o