Capítulo 7

O caminho até a mansão parecia interminável. Aisha tinha a sensação de que nunca chegariam. A estrada estava coberta pela neve, um tapete branco que tornava tudo mais lento. Olga lhe entregara um casaco quente e, dentro do carro, com o ar-condicionado ligado, mal dava para acreditar que lá fora estava congelando.

Olga parecia animada. Aisha a observava por baixo dos óculos escuros. Agora, cada movimento precisava ser calculado; um passo errado e tudo desmoronaria.

— Sofia, estamos quase chegando, mas não tenha medo. Estarei com você.

Aisha engoliu em seco e apenas sorriu.

De repente, o carro entrou numa estrada estreita, e Aisha percebeu que até as árvores pareciam se curvar, como se observassem quem ousasse passar por ali. Sentiu um arrepio. Apertou a própria perna com tanta força que os dedos doeram.

Quando o carro parou, ela deu um pequeno salto, assustada.

— Não se preocupe, é somente os guardas.

Ela percebeu que Olga evitava dizer o que realmente eram: homens armados até o limite
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