Aisha desceu até a cozinha. A sede estava deixando sua garganta em carne viva, e os joelhos ainda queimavam. Ela havia passado pomada, mas ardia do mesmo jeito.No caminho, passou pela grande porta preta do quarto do pai, onde ele dormia com a mulher com quem se casara. Ouviu gemidos. Ela sabia exatamente o que significava. Não era inocente.Sentiu repulsa… mas, quando já ia virar as costas, uma voz ecoou. Uma voz que ela sabia que jamais esqueceria, nem se vivesse mil anos.O coração congelou. Ela olhou para os lados, certificando-se de que ninguém estava por perto. Madrugada profunda. Silêncio total.Movida por um impulso que ela odiou sentir, aproximou-se do buraco da fechadura. Precisava ver. Precisava confirmar, mesmo que o nojo a consumisse de dentro para fora.Quando seus olhos pousaram na cena do outro lado, o mundo virou ao avesso. Era pior do que qualquer pesadelo.Ela cambaleou, quase caiu para trás. Levou a mão à boca, sufocando um grito.Sua madrasta estava deitada recebe
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