— Tudo pronto? — pergunto com um tom inocente, e ele, sem entender nada, apenas assente.
Bobinho.
— Sim — responde, e eu sorrio.
— Dispensou os soldados que estavam lá? — questiono, e ele confirma com a cabeça.
— Ótimo! Vamos lá então — digo, e ele me guia por um pequeno corredor que leva direto a um elevador. Entramos, e ele desce cerca de dez andares.
Nick me encara com certo receio, enquanto eu mantenho um sorriso no rosto.
As portas do elevador se abrem. Saímos e seguimos por mais um corredor até uma antiga porta de carvalho. Não havia ninguém por perto. Ele a abre para mim, cede passagem, e eu entro em um cômodo com iluminação baixa, onde há uma cama grande, uma garrafa de vinho com duas taças... e minha “titia”, amarrada, de frente para tudo.
Me aproximo com um sorriso estampado nos lábios. Ela revira os olhos e me encara furiosa.
— Vagabunda malagradecida! Eu fiz tudo por você, quando era pra ser só eu e seu pai!
— Ah, vai se ferrar! Você é uma cadela mal-amada que se contenta