— Levou ela? — Nick me questiona. Sorrio ao olhar para ele.
— Sim, coelhinha, eu a levei. Está amarrada. Quer que eu mande alguém cuidar dos ferimentos dela?
— Pra quê? Se ela vai morrer mesmo — falo, e ele me puxa contra seu corpo. Me surpreendo quando ele me beija.
Em seguida, leva a mão até o meu rosto e o acaricia.
— Você está tão malvada... Isso é excitante demais — diz, pressionando o corpo ao meu. Eu suspiro.
— Obrigada pelo comentário, mas guarde suas energias. Vai precisar delas — falo, e ele me encara com uma sobrancelha arqueada. Mantenho a expressão séria.
— O que está insinuando? Que eu não dou conta? Bom... não fui eu quem desmaiou depois de gozar várias vezes — provoca, e eu coro.
— Olha só... ainda existe um pouquinho da Nic inocente aí. Mas, sinceramente? Prefiro a malvada.
— Eu sou um pouco de tudo. Mas estou feliz por não ser mais a ingênua da história.
— Eu sei que não é. Você descobriu muita coisa, né? Coisas pesadas. Quer me contar?
Suspiro fundo. Sentamos no sof