**Sete anos depois...**
**Nick**
Suspiro ao fitar os três sentados no jardim. Existem coisas que você não pode controlar. Cinco anos se passaram e eu ainda continuo tão louco pela minha coelhinha quanto na primeira vez em que a beijei.
O tempo só fez eu amá-la ainda mais, e mesmo que agora eu tenha que dividi-la com dois garotos que chegaram sem aviso — bom, tecnicamente, “sem aviso” é ironia, já que eu e a mãe deles fazemos muito sexo.
Per Dio! Na sala, no quarto, na cozinha, na lavanderia... e talvez eles tenham sido feitos sobre uma mesa de bilhar. Minha pele entra em chamas ao lembrar daquela noite.
— Nick? — ela me chama, e pisco atordoado com as lembranças e pelo rubor nas maçãs do seu rosto. Deve ter percebido o que eu estava pensando.
— Voltei — afirmo, me aproximando dela e dos nossos filhos, Elias e Estefan... um ruivo e outro loiro... o universo me amava.
Já não posso dizer o mesmo da Margo, vulgo Logan. Meu amigo está fudido se ela puxar para a mãe.
— Do que está sorrindo?