Eslen não lhe deu uma resposta mais satisfatória, permanecendo com seu sorriso de canto enigmático e no fim, todos recolheram-se para dormir depois de dar um fim adequado àquela coisa. Porém, por mais cansada que estivesse, Rosely não conseguiu adormecer, encarando o teto com seus olhos arregalados por causa de um estranho pássaro que insistia em destelhar o telhado de seu quarto.
Quando conseguiu enfim dormir, já era dia.
Levantou-se por volta do meio-dia e encontrou as empregadas apressadas enquanto preparavam a refeição para a patroa e os convidados. Parou na sala, com o ombro apoiado no umbral da porta e encarou Charlotte, a jovem empregada da noite anterior, gentilmente preparando a mesa.
– Bom dia, senhora – ela murmurou tímida.
Seguiu com os olhos a mulher que sentava-se à mesa e se apressou para lhe servir uma xícara de chá.
– Bom dia! – Rosely respondeu enquanto encarava seu reflexo no líquido. – Onde estão os convidados?
– Sairam cedo, mas acredito que voltarão – explic