Foi necessário empregar bons meses trabalhando na recuperação da população, agricultura e, enfim, da expansão no comércio. Quase deixaram os cofres reais vazios, mas valeu a pena.
Agora o importante era reconquistar a confiança dos reinos vizinhos. A primeira reunião estava próxima e a ansiedade aumentava a cada dia. Naquela manhã, enquanto caminhava pelos corredores do palácio, Eslen notou a esposa no jardim e rapidamente foi assolado pela sensação de que ela não estava bem.
– Um momento – disse aos conselheiros, e se aproximou dela.
– Sentindo-se sozinha? – perguntou por suas costas.
– Não. Quero dizer, não é isso – ela murmurou, ainda perdida em seus pensamentos.
E como ele permaneceu em silêncio, apenas ouvindo, ela continuou:
– É que não é um bom momento…
As palavras saiam num tom decrescente, ao mesmo tempo em que seus olhos desciam para o próprio ventre. E ao ver isso, o rei arregalou os olhos.
– Eu vou ser pai? – perguntou surpreso e então, um grande sorriso surgiu em seu