28. A perda, terceira parte
Ao ouvir a resposta de Johnny, a menina simplesmente para de respirar. Seus olhos se arregalaram.
As pessoas lá fora, passando para lá e para cá, parecem estar completamente distantes. O som dos carros, dos pássaros, das crianças brincando nos balanços e gangorras... Tudo aquilo se torna irrelevante.
O rapaz funga mais uma vez enquanto explica, num misto de desespero com assombro:
"Naquele dia em que nos encontramos, quando Joshua e você estavam voltando para o prédio... Eu simplesmente pus os olhos em você e... Senti algo extraordinário. Uma espécie de chamado, de conexão. Eu não quero que você pense que estou dando uma desculpa para isso o que temos, seja lá o que for. Mas eu simplesmente sabia que precisava ficar ao seu lado. De qualquer maneira."
Johnny toma fôlego e continua:
"Quando eu soube seu nome, então, senti tudo ao meu redor girar como se estivesse em um carrossel. Foi como se... Foi como se o universo estivesse me dizendo..."
As lágrimas dele não param de escorrer. Eman