123. A segunda proposta
Por alguns segundos, tudo o que Emanuele consegue fazer é encarar fixamente Joshua. Os dois ainda estão nus, e a distância entre seus corpos é a mínima possível.
“O quê?” Ela pergunta, baixinho. Será que tinha escutado direito? Suas emoções a deixaram atordoada o suficiente para que ela ouvisse tal pedido?
Ele dá uma risada discreta, então abre um sorriso confiante e sentimental.
“Você quer se casar comigo?”
A moça imediatamente se senta, encostando-se na cabeceira da cama. Ela cobre a própria nudez com o cobertor, ainda olhando para o homem, que também se senta.
“Eu…”
Várias coisas passam pela sua cabeça.
A primeira era de que não, ela não poderia se casar. Nem naquela vida nem nunca. Todas as desgraças que lhe aconteceram, todos os traumas horríveis e infelizmente marcantes que estavam gravados na sua pele; tudo aquilo fazia do casamento em si uma ideia terrível.
De acordo com os livros que a jovem lia, principalmente durante a adolescência, casamento era a união de duas pessoas. T