Senti meu corpo doer e o baque era forte.
—ELLIE! – Félix gritou e então, meu corpo parou.
Não consegui me mover, tudo doía. Até que duas mãos fortes me seguraram e a voz foi irreconhecível.
—Amor, você está bem? – Teve desespero na voz.
Minha vista estava turva; um homem vestido de segurança me encarava, mas eu mal conseguia ver o rosto dele.
Soltei um respiro fundo que saiu mais como um arfar de dor.
—Ai! – Falei tentando respirar fundo.
—Aqui! Uma ambulância! – Gritou o Homem e confesso que sua voz era a mesma que a do meu David.
—Ellie. Ellie! – Chamou Félix, se aproximando. —É grave?
—Não sei! – Eles conversavam entre si.
Eu não fazia ideia em quem me agarrei, mas senti a mão me tocar de volta. E então, cochichei.
—Aug...
—O quê? Eu não te entendo amor. Fica tranquila que a ambulância está lá embaixo.
E então, eu tentei mais uma vez.
—A-Augusto. Cuidado. Com o Augusto!
Falei e escutei uma voz feminina.
—Vamos! Ela precisa ser examinada melhor. – Eu nem mesmo os senti me colocando