Amanda respirou fundo e ainda com a mão no rosto, me encarou com os olhos marejados.
—Ellie...Você não me entende, não é mesmo? – Perguntou ela, sem nenhuma lógica.
—Óbvio que não.
—Eu...- Ela começou a falar, mas no mesmo instante, travou. Olhou para os lados e segurou meu braço, me levando com ela para uma sala privada.
Assim que passamos pela porta, me desfiz do toque dela.
—Me solta. – Falei a encarando com fúria. —Vou te dar apenas alguns segundos para me fazer te entender. Se não, daqui você vai comigo para a delegacia.
Ela me olhou e respirou fundo, mas não recuperou sua pose de superioridade.
E foi isso que me incomodou.
Nos olhos de Amanda havia o medo. E parecia ser algo grande.
—Ellie...- Ela começou e então seus olhos começaram a se umedecer. —Ele realmente se foi?
Ela começou a soluçar.
—Sim. Satisfeita agora? – Perguntei a olhando enfurecida. —Olha o que o teu egoísmo fez. Você matou o homem que eu mais amei nessa vida.
—Ellie. Eu não quis... – Ela soluçava. —Eu queria o