Se tinha algo que não combinava comigo, chamava-se obediência.
Sou uma mulher de vontade própria, que luta até o fim pelo que é meu. E eu não iria desistir de achar David.
Dito isso, entrei no carro de Félix o vendo me olhar com perguntas silenciosas.
—Vamos para o hospital! – Falei o vendo respirar fundo.
—Então...Não era ele. – Concluiu ele, me vendo balançar a cabeça em negação.
Olhei para trás, vendo Charlie adormecida e então o encarei de volta.
—Obrigada.
—Não por isso! – Respondeu ele, começando a dirigir.
Félix parou ao lado do estacionamento do hospital e sem esperar, eu desci do carro, indo até a porta de entrada.
O lugar estava completamente assustador.
Não havia ninguém na entrada; as cadeiras estavam vazias e apenas uma mulher estava na recepção.
—Boa noite! – Falei a reconhecendo de vista.
—Senhorita Carter, quanto tempo! A Charlie se recuperou? – Perguntou ela com educação.
—Sim, ela está bem melhor agora!
—E em que posso te ajudar? – Perguntou ela com um tom baixo, enc