Saí do hospital, sendo praticamente escorraçada de lá, por dois seguranças.
Ajeitei a minha roupa os olhando com frieza.
—Isso não vai ficar assim! – Gritei me virando para ir embora.
Félix estava do lado de fora, encostado no carro me esperando.
Assim que ele me viu, endireitou o corpo e veio até mim.
—E então? — perguntou ele, com um pouco de aflição na voz.
—Eles não me deixaram ver o Thomas. — Falei soltando o ar dos meus pulmões com irritação.
Ele respirou fundo, desviando o olhar.
—Achei que isso fosse acontecer. – Disse ele com um tom de desânimo.
—Amanda estava lá. — Acrescentei o vendo me olhar confuso.
—O quê? Como assim? – Perguntou ele, arregalando os olhos.
—Ela está lá dentro, com Thomas. — Cruzei os braços encarando um ponto qualquer na rua. —E disse que me matariam se eu tentasse entrar.
Félix franziu o cenho, inquieto.
—Isso não faz sentido. Ela devia estar longe desse assunto.
—Pois é — murmurei, olhando para o hospital iluminado atrás de nós. —Nada disso faz sentido