Ricardo Stenton é filho do maior Máfioso Italiano, mas durante sua adolescência vive longe da máfia e dos seus perigos na cidade de nova york, onde conhece o seu grande amor. Clara Smiller. Jovens e apaixonadas, ambos vivem um amor intenso e se tornam inseparáveis. Mas as coisas mudam quando a máfia o chama, e a contra gosto ele tem que ir deixando seu grande amor para trás. Ricardo Stenton se torna um fantasma para clara, sumindo completamente da sua vida sem contar seu grande segredo. Dez anos depois ambos se encontram e faíscas começam a voar. Sem saber. Clara, se torna alvo e Ricardo, fará de tudo para protegê-la.
Leer más10 Anos Antes...
NOVA YORK...
Nós estávamos deitados embaixo da nossa árvore como o habitual, o vento balançava as folhas da árvore de um lado para o outro, a grama aquecida fazia cocegas na minha pele exposta. O clima perfeito para aquele dia ensolarado e quente. dias assim estão bem raros ultimamente, era como se fosse feito especialmente para nós hoje. Minha cabeça descançava em seu braço músculos, sua pele morna. enquanto isso eu acariciava sua mão. me sentia acolhida, amada em seus braços. eu sinto que qualquer coisa de ruim no mundo não poderia me atingir enquanto eu estiver aqui em seus braços, em meu refúgio secreto, que sei ser só meu. Mas aquela gostosa paz não durou por muito tempo.
-Eu vou embora.
Falou o mesmo com a voz baixa, era nítido em sua voz o desaprovamento em dizer tais palavras. sinto o desespero me tomar, minhas mãos ficam gélidas, um arrepio atravessar meu corpo. sinto que o clima quente e fresco de antes foi substituído por uma nevasca fria e rigorosa. Me levanto e fico sentada de costas para o mesmo, o ouço suspirar. Ele sabe que estou irritada, triste e magoada. ele está quebrando sua promessa, a mesma promessa que me fez aqui embaixo, em um dia ensolarado como hoie, mas que está sendo arruinado. ele vai me deixar, vou ficar sozinha novamente. meus olhos ardem e sinto as lágrimas ameaçar a cair.
- Como assim ir embora? - repito suas palavras ainda inerte, inacreditada.
Volto meu olhar para o mesmo que ainda está deitado, aponhando a cabeça na sua mão esquerda. Sua postura está rígida, seus músculos marcando bem a blusa que veste, um verdadeiro Deus grego em todo seu esplendor e beleza. Ele me encara sério, e posso vêr que não é brincadeira. seus olhos azuis trasmitem a mas sincera verdade.
- Meu Pai quer que eu volte e assuma os negócios da família.
Balanço a cabeça em forma negativa, não posso aceitar isso! Sei que ele só tem sua família, mas eu não tenho ninguém. porque precisamos nos sacrificar? Abrir mão do nosso amor, por um lado eu entendo que ele tenha que cuidar da família, mas... E a mim? o que irei fazer se ele for? não tenho ninguém, eu posso ir com ele, mesmo sabendo que sua família não me aceita, mas eu sei que ele sim, e que vai cuidar de nos dois. mas não tenho coragem de dizer, não posso fazer ele escolher e me carregar como um fardo.
- Eu entendo que tem que cuidar da sua família, mas...
Ele levanta e fica sento ao meu lado, sua mão vai ao meu cabelo, retirando algumas folhas que ficaram nele. Ele sorri lindamente para mim, sempre amei o seu sorriso, seus olhos. a forma como ele me encara com ternura e carinho. Quando nos conhecemos ele era bastante sério, tão rígido. foi um milagre amolecer seu coração, fazer ele se tornar alguem mas leve, gosto do seu jeito relaxado.
- O meu Pai não está muito bem de saúde, e eu tenho que cuidar da minha família. E não me olhe como se eu quisesse ir, por que por mim eu ficaria aqui! Com você pelo resto da vida.
Sei que está dizendo a verdade, jamais mentiria para mim dessa forma, e por esse motivo sinto meu coração ser partido em mil pedaços. Coloco minhas mãos em seus ombros largos e o beijo, não quero que ele vá.
- Ric fica, não quero que vá.
- Ei não fala assim, não é como se eu fosse embora pra sempre, você é muito dramática.
Lembro que essa foi a primeira palavra que ele me disse, eu sempre fui muito dramática e ele muito sério.
- Então você promete que sempre vai falar comigo, e que vai vir me visita?
- Eu prometo! e quando ficarmos mais velhos, vamos nos casamos vamos morar em uma casa grande com um belo jardim.
Sempre fico boba quando ele fala sobre o jardim, amo flores, sei que ele não gosta tanto, mas apreciam elas por ele me aprecia. Balanço a cabeça em afirmação e nos beijamos apaixonadamente, somos jovens e temos bastante tempo. Sei que queremos fazer tudo o que quisermos agora, mas as coisas não funcionam assim, nunca. talvez não seja hoje, amanhã ou daqui a cinco anos, mas um dia estaremos juntos, felizes e apaixonados como deve ser. eu prometo Ric, mesmo que você não esteja ouvindo, mesmo que essas palavras não saiam dos meus lábios, eu prometo esperar você, pelo simples fato de você ser o amor da minha vida. e quero que saiba disso, quero me entregar totalmente a esse sentimento mútuo e voz que nos devora a cada dia de nossas vidas, e segundos. quero ser sua totalmente, não só de alma, mas de corpo também. Me deito sobre a grama e nos beijamos mas profundamente, minhas mãos passeiam pelo seu corpo viril, assim como as deles no meu. E ali naquele pequeno pedacinho do céu, nosso esconderijo secreto temos nossa primeira vez. Mesmo ele sendo grande e tendo um porte atlético é bastante carinhoso comigo, posso dizer que foi perfeito, já tinha imaginado muitas vezes como seria, mas nada se compara a isso. No final da tarde com o sol se pondo, e as nuvens tomando um tom alaranjado vamos embora na sua amada moto Harley. Fico abraçada a ele enquanto observo os pastos, vou sentir falta desse lugar, falta de está aqui com ele. O mesmo me deixa em frente a minha casa, a contra gosto desco da moto, lamento que a viagem não tenha durado mas. Ele me puxa e nos beijamos uma última vez.
- Eu amo você.
Digo para o mesmo que me enlaça pela cintura sentado na moto, o pouco vento forte balança meu vestido florido, sinto sua mão acariciar minha cintura, mordo o lábio inferior. está tão perto fele sempre me deixa sem ar, amo seus olhos, seus lábios. o amo por completo, como posso aceitar perdê-lo. Ele tira a sua jaqueta de couro e cobre meus ombros nu..
- Não fique resfriada.
- Não está tão frio.
Falo sorrindo enquanto ele me solto e me olha uma última vez.
- Eu também amo você.
Diz ligando a moto e indo embora, fico olhando-o até ele desaparecer. Inalo seu cheiro na jaqueta e suspiro uma última vez antes de entrar. E aquela foi a última vez que o vi, não tive mas notícias e ele não me telefonou. Só sei que aquela foi a nossa despedida, uma despedida que me lembro até os dias de hoje!
— Por que está fazendo isso, eu te ajudei a ver o que você não viu.Responde o mesmo apavorado, se arrastando para longe de mim.— Tem razão. Mas você podia ter impedido isso.Respondo por fim indo para trás do mesmo, passo meu braço por seu pescoço e começo a apertar. O mesmo começa a se debater pela falta de ar, a cada segundo aperto cada vez mais, até seu corpo perder as forças e ele ficar inconsciente. Largo seu corpo e encaro o corpo do Ben.— Não se preocupa, isso tudo vai acabar.Falo ao Ben, mesmo sabendo que ele não vai me ouvir. Vou em direção a uma caixa grande de madeira, e jogo todos as armas de dentro da mesma fora. Arrasto a caixa para fora e volto para dentro pego o corpo do Derek, ainda vivo e punho dentro da caixa. Trampando com pregos. Pego o corpo do Ben, e levo para fora colocando o mesmo em cima da caixa e jogo gasolina no mesmo.— Não vai ser o enterro dos senhos, mas já é alguma coisa Ben. Espero que façam o mesmo comigo. Obrigada por tudo.Suspiro e acendo o f
— Ben.Chamo seu nome mais uma vez, antes de me aproximar do mesmo. Deixo a arma de lado e tento soltar suas mãos amarradas a cadeira. Do seu rosto escorre sangue ainda fresco, suas roupas estão destruídas e sua cabeça está inclinada de uma forma que é possível notar seu pescoço quebrado, lágrimas descem pelo meu rosto. Está claro que ele foi espancado até a morte, e pra garantir isso quebraram seu pescoço. A cena é de total terror, como eu pude deixar isso acontecer. Sinto uma dor profundo no peito, uma dor que não posso descrever. Seguro seu rosto em ambas as mãos, aproximando nossas testas.— Me perdoa Ben, me perdoa.Peço enquanto choro cada vez mais. Prometi pra mim mesma que nunca mas choraria, mas perder o Ben foi uma coisa que nunca imaginei. Ouço um som de passo atrás de mim, giro meu rosto em direção ao som sinto minha cabeça ser golpeada forte, e uma escuridão me engolir.Sinto algo gelado em meu rosto, e rapidamente percebo que jogaram um balde de água gelada em mim. Rapid
Seu corpo cai sem vida no chão, miro na nuca do outro homem ajoelha e atiro novamente. Solto seu braço fazendo seu corpo cair no chão, vou até a porta e a tranco na chave. Não vou ter bala o suficiente para derrubar todos, tenho que pensar rápido. Encaro as paredes, a janela e por fim o teto. Pego a outra arma e coloco as duas dentro da minha calça, e subo em cima da mesa. Puxo com força a grade de metal do duto de ventilação e entro no mesmo. Me rastejo pelos dutos até o grande salão onde Filipo estava. Observo a sala com cinco homens vigiando. chuto a grade metálica que faz barulho ao se chocar no chão, chamando a atenção dos mesmo. Um homem vem olhar de perto e atiro no seu rosto, o mesmo vai ao chão. Antes que os outros quatros atirem onde estou. Desço do local e atiro em ambos, em segudos não restam nada alem de cadáveres. Vou correndo em direção a porta, com um chute a mesma se abre. Vejo Govin fazendo menção de entra em um carro, mas quando o mesmo me ver. Sua feição muda para
— Lar doce lar.Fala Max, se jogando no sofá. Acho que Max, nunca vai mudar e uma parte de mim acredita que não quer isso, vê esse garoto cheio de vida faz uma pequena parte dentro de mim acordar, não é como antes da tragédia da minha vida acontecer, mas é uma sensação boa. afasto esses pensamentos e me volto a lembrança que na mesma hora que destruí a máfia Stenton, acabei com todas as minhas provas de que estive lá e principalmente, a ajuda que tive. Não foi fácil, mas essa aliança com Filipo, foi um truque de mestre. Consegui resolver dois assuntos de uma única vez, tenho certeza que isso me uma grande vantagem. Vou para o quarto e tomo um rápido banho, troco de roupas e volto para perto dos outros. Mesmo que parte do problema tenha sido resolvido, ainda não estou nem perto do meu objetivo. Preciso seguir em frente, nada mas pode me parar agora.— Você não para nunca?Pergunta Denver, quando me vêr colocando a mochila nas costas, onde está a cabeça de Olivia. Tenho um longo caminho
Após alguns dias tudo estava esquematizado, o ataque a esposa do Filipo, foi a gota d'agua. Na mesma hora ele marcou o dia, que finalmente chegou. Não posso dizer que estou feliz, mas posso sentir uma pontada de eufória. Sinto que cara vez mas estou perto do meu objetivo, se eu continuar seguindo esse caminho sei que posso finalmente pegá-lo. A esposa do mesmo não tinha se recuperando 100% mas fez questão de ir, e desmascara a tal Olivia. Tenho que admitir, a Família Stenton é dura na queda. O que impediria muitas famílias, não para por nada eles. Mesmo sendo esfaqueados, baleados e quase perderem suas vidas. eles voltam a correr para o campo de batalha. Agora entendo porque são a Máfia, mas poderosa e todos almejam destruí-la. Deixo esses pensamentos de lado e foco no meu objetivo. Termino de colocar tudo o que preciso dentro de uma mochila, quando ouço o som de algo no ar e em poucos segundos estou com uma katana na mão. Olho para Ben que sorri presunçoso.— Não se esqueça que ele p
Ao chegar no local do treinamento, homens me observam atentamente. Sei bem o que eles estão pensando, fui treinado para saber. Mas não vou dar para trás, estou chegando perto do meu objetivo, preciso continuar em frente, não importa o que aconteça. Ao andamos pelo local ouço alguns dizem piadas nojentas, e outros me olham com malícia. Não deixo que isso me abale, qualquer pessoa normal na minha situação iria tremer até os ossos, mas eu não. Fui treinada, sei o que fazer e como agir. E nesse momento, a única coisa fixa na minha cabeça é pegar esse desgraçado. O mesmo homem que falou comigo no escritório aparece.— Por favor rapazes, respeitem a Senhora Purisck.— Como vai Sr. Govin?Tento ser simpática, ele sorri educado ao meu comprimento e estende o braço me pedindo para que o siga, sem queridonar faço o que ele diz. O mesmo anda em direção a um galpão. Ao entramos vários homens estão treinando e outros atirando, paramos em frente a um ringue.— Bom senhora, primeiro irá aprender a l
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