—Espera, espera. Não estou entendendo bem. O que é o que queres que faça?
—Vamos à festa.
—Não quero! Demasiado barulho, álcool, brigas.
—Dan, não sejas galinha, ali estará Paula. Te morres por Paula.
—Não, não gosto de Paula, acho que… é diferente ao que eu cri.
—A que te referes?
—Acho que não sou teu tipo.
—É que és lento, Dan!
—Claro, como se todos tivéssemos que ser como tu.
—Não estaria mal que por uma vez fosses como eu. As coisas te sairiam melhor se te parecesses um pouco mais a mim. E se me faço passar por ti na festa?
—Se não vou, mamãe não te deixará ir, isso já o sabes.
—Direi que vais comigo e regressas a casa, eu arranjo e preparo as coisas com Paula, assim se veem o fim de semana. Deixa que me faça passar por ti hoje. Por que não a chamas e lhe dizes que queres vê-la na festa? Assim saberá que és tu quando ela me vir.
—O problema será mamãe. Não deixará ir Davide se não vai Daniele, Daniele não poderá sair se não vai Davide.
—A solução é esta: Lhe dizemos que