Minha mente estava em tumulto, o medo me sufocando, dificultando a respiração.
Nunca imaginei que eles ainda teriam fotos minhas.
Pelo tom da mensagem, eles sabiam tudo sobre mim, monitorando meus passos. Chamar a polícia parecia arriscado.
Eu tinha que lidar com isso sozinha. Talvez pagando, resolvesse, e depois procuraria a polícia.
Cheguei meia hora antes, ansiosa na sala reservada.
Logo, a porta foi aberta por ele, o massagista daquele dia.
Embora mais abatido, ainda emanava a mesma energia.
Aquele rosto, que antes me atraía, agora me repugnava.
Ele se sentou à minha frente, avaliando-me com um olhar surpreso.
— Você parece ter se saído bem esses dias.
Apertei os punhos, esboçando um sorriso forçado.
— Por sua causa, quase fui parar numa clínica de reabilitação.
Ele riu, sem mostrar arrependimento.
— Vamos ao ponto. Quero vinte mil reais.
Fiquei atônita, arregalando os olhos.
— Você está louco?
Ele acendeu um cigarro, explicando calmamente.
— Depois que o SPA foi fechado, muitos ví