Capítulo 8
Fiquei aliviada, pronta para ganhar tempo no banheiro, mas outro homem me segurou.

— Tomar banho sozinha é chato, vamos juntos!

O homem baixo, sorrindo lascivamente, começou a me tocar.

Sentia repulsa, mas não podia demonstrar.

Uma ideia surgiu, e olhei para o homem que me soltou, insinuando algo.

— Só nós dois, não é bom, né?

Os três se entreolharam, o clima tenso.

Nesse momento, a campainha quebrou o silêncio.

César foi até a porta, espiando pelo olho mágico.

— Quem é?

— Senhor, sou do hotel, trazendo vinho grátis.

Do lado de fora, um homem respondeu, e dentro, todos se calaram.

César dispensou o homem, impaciente. — Não queremos, vá embora!

O entregador insistiu. — Senhor, é degustação grátis, sem custo...

Isso despertou a suspeita deles. — César, ele é do hotel?

Prendi a respiração, temendo levantar suspeitas.

César, inseguro, espiou novamente, confirmando.

— Sim, ele me trouxe aqui.

O homem relaxou. — Então pegue, para ele parar de insistir.

César abriu a porta, mas foi empurrado
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