O mar seguia sussurrando seus segredos enquanto Bruna permanecia envolta nos braços de Jae-Hyun. O abraço que trocavam era firme, silencioso, cheio de significados não ditos, como se as palavras fossem inúteis perante a linguagem mais primal e poderosa dos corpos. Ela podia ouvir o coração dele, batendo compassado, mas firme, tão perto do seu peito que parecia querer alinhar-se ao ritmo do dela.

Jae-Hyun afastou-se levemente, o suficiente para olhá-la de frente. O brilho intenso do luar realçava a pele morena e levemente úmida de Bruna, enquanto seus olhos, negros e ansiosos, alternavam entre os lábios dele e o mar atrás.

A ponta dos dedos de Jae-Hyun percorreu, com lentidão provocante, a linha do maxilar dela, subindo até tocar delicadamente a lateral do rosto, como se o simples contato pudesse ancorá-la ali, naquele momento. Bruna fechou os olhos por um segundo, permitindo-se apenas sentir: o calor da pele dele, a brisa que arrepiava seus o