Jae-Hyun caminhou lentamente pela areia, enquanto via Bruna desaparecer pela entrada estreita que levava à vila, a silhueta dela recortada contra o brilho da lua, como uma visão que insistia em permanecer mesmo quando os olhos se fechavam.
Ele respirou fundo, enchendo os pulmões com o aroma salgado do mar, misturado ao perfume doce que ainda parecia pairar ao redor — o perfume dela. O beijo permanecia em sua boca, como uma marca indelével, quente e úmida, capaz de reviver a intensidade de cada segundo compartilhado.
Ele não tentou alcançá-la, nem insistiu em quebrar a barreira que, claramente, ela ainda não estava pronta para atravessar. Mas, dentro dele, havia a certeza: Bruna o desejava. O corpo dela dissera mais do que as palavras jamais poderiam. A maneira como correspondeu ao beijo, o modo como se deixou envolver, como o puxou para mais perto, até perder a respiração…
Jae-Hyun sorriu discretamente, passando as mãos pelos cabelos úmidos, o coração