Ainda deitada, com o corpo embriagado pelo prazer e os sentidos anestesiados, Bruna sentia a respiração de Jae-Hyun aquecer a pele úmida da sua nuca. Ele a abraçava com firmeza, as pernas enlaçadas nas dela, como se quisesse garantir que nenhum espaço se abrisse entre os corpos. O quarto continuava iluminado apenas pela dança suave das velas, lançando sombras ondulantes nas paredes de madeira da casa recém-inaugurada.
Mas então, um movimento quase involuntário fez com que Jae deslizasse a mão pela barriga dela, até repousar suavemente entre as coxas, onde a umidade ainda era densa, quente. Bruna estremeceu, não por pudor, mas pela súbita onda de prazer que, inesperadamente, voltou a pulsar, contrariando a exaustão do corpo.
Ela soltou um riso baixo, surpreso, fechando os olhos ao perceber que aquela região, tão recém saciada, ainda ansiava por mais, ainda reagia ao toque leve, quase preguiçoso, dos dedos dele que desenhavam