AMAYMON SEVEN
Maria. Essa garota me confunde. Me fez pensar nela por dias e voltar naquela “casa” só pela possibilidade de vê-la. Por ela, me vi ameaçando aquela mulher de acabar com a cabeça igual ao seu amigo, se a incomodasse novamente. A loira era boa atriz, pois sorriu o tempo todo enquanto ouvia minha ameaça discreta. Isso foi o que deixou a pequena doce morena com ciúmes. Maria. Doce Maria. Agora estou com o dossiê sobre ela em minhas mãos e não abro por lembrar do seu pedido. O que será que ela esconde para não querer ser investigada?
— Silva, há algo aqui que seja um risco para minha família? — pergunto ao meu segurança pessoal, que está parado na frente da mesa, fingindo não notar minha indecisão em abrir o envelope.
— Talvez. O irmão dela é capanga do Jafar — responde impassível.
— Hum! — isso seria um bom motivo para não querer ser investigada. — Algo que sugere que ela seja uma armadilha?
— Não, senhor. — Ele pondera antes de continuar. — Posso dar minha opinião pessoal?