Início / Lobisomem / Marcas da Lua / cicatrizes que sangram
cicatrizes que sangram

A aldeia dos Vorstag era feita de pedra, suor e antigas promessas.

Lobos viviam ali desde antes da linguagem escrita. As construções de madeira pesada e muros marcados por garras contavam histórias que ninguém ousava apagar.

E dentro de cada cabana, ecoava uma certeza:

os laços com bruxas só terminavam em sangue.

Quando Rurik passou pelos portões, todos pararam.

O cheiro dele... estava errado.

— Onde esteve? — rosnou Skarn, o beta, com a mandíbula trincada.

Rurik não respondeu. Continuou andando.

O lobo dentro dele já percebia o clima: hostilidade disfarçada de tradição.

— Está cheirando a erva e feitiço — disse outro, do lado esquerdo.

— Está suando como um cão marcado.

"Porque eu estou."

Mas ele não disse.

Ao chegar à pedra do conselho, encontrou o pai — Grigor, o líder da matilha — esperando.

O homem era uma muralha de músculos e silêncio, com olhos que viam através das máscaras.

— Fala, Rurik.

— Não há nada a dizer.

Grigor inclinou a cabeça.

— Você encontrou a bruxa.

Rurik cerrou
Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App