Gabi assentiu.
— Por isso a gente tem que ajudá-la. Descobrir como remover o que ele colocou na adaga. E reconstruir o elo. Só assim tudo se alinha de novo.
— E se a gente não conseguir?
Ela não respondeu. Em vez disso, estendeu a mão e segurou a minha.
— Então a gente tenta de novo. E de novo. Até dar certo. Porque não tem alternativa.
Ficamos assim por um tempo. Duas almas cansadas, tentando desenhar um futuro que ainda parecia névoa.
Mas eu sabia de uma coisa.
Enquanto Zoe respirasse, enquanto o vínculo entre nós existisse, eu não desistiria.
Não enquanto houvesse algo que eu pudesse fazer.
— Isso aqui é uma das minhas tentativas — ela disse, girando o frasco entre os dedos. — Um concentrado de ervas ligadas à purificação de vínculos. É instável. Muito instável. Mas talvez sirva como ponto de partida.
— E se usássemos isso direto na adaga?
— Pode funcionar… ou pode reagir mal. A adaga não é um objeto comum, Alex. Ela tem consciência. Tem vontade. A gente não sabe como ela vai respo