O sol ainda não havia rompido o véu da madrugada quando os primeiros uivos ecoaram pela floresta. A aldeia acordou em alerta. Lobos batedores retornavam feridos, cobertos de fuligem e com olhos arregalados de medo.
Aurora correu até o portão. Luma estava ao lado dela, ajudando a erguer os machucados.
— O que aconteceu? — ela perguntou.
O mais velho dos batedores, coberto de cortes, respondeu entre tosses:
— Fumaça… fogo… aldeias vizinhas… queimadas. Agnes… ela está vindo. Com tudo.
Aurora sentiu o estômago virar.
— Quantos? — perguntou, fria.
— Não sei ao certo. Mas dezenas. E não são só lobos. Tem humanos. Tem renegados. Um exército.
Ela se levantou. Seus olhos queimavam como a floresta.
Em poucos minutos, a aldeia estava reunida na clareira. As mães agarravam seus filhos. Os jovens estavam em pé, atentos. Damon chegou com outros gue