Elas tocaram o interfone e, alguns segundos depois, uma empregada com um sorriso no rosto abriu o portão para elas. A empregada as conduziu pelo quintal até o jardim dos fundos. Laleska, quieta e de olhos vazios, notou que a casa era enorme, com uma garagem que abrigava três carros e ainda sobrava espaço para mais um.
No jardim, a visão era ainda mais impressionante. Havia uma cama elástica, traves de futebol, e, na lateral da varanda, uma coleção de brinquedos grandes e brilhantes pareciam "estacionados": velotrol, triciclos, bicicletas pequenas e carrinhos. Laleska não fazia ideia para o que era a vaga que Malu conseguiu para ela. A empregada as levou até uma mesa à beira da piscina, que estava cheia de frutas frescas, queijos, presunto, pães e sucos. Era um café da manhã caprichado, de dar água na boca.
— A dona Cássia já está vindo. — a empregada disse.
Assim que ela falou, Cássia saiu da casa gritando:
— Eu não quero saber, me obedeçaaaaa!
Ela riu, acenando para elas. Estava vest