Naquela mesma noite, no dormitório da Academia, Yaskara mal conseguiu dormir.
O som da voz de Voss — “não hoje” — ainda ecoava em sua mente, provocando-lhe um rubor que insistia em voltar toda vez que pensava naquilo.
Deitada de lado, virou-se para a direita. Depois para a esquerda.
E outra vez para a direita.
O travesseiro parecia zombar dela.
“Aquele homem vai me deixar louca?” pensou, enterrando o rosto no tecido.
“Como alguém consegue parar daquele jeito?”
Virou de novo, bufando.
“Ele parecia tão calmo… tão seguro de si. Será que dá pra confiar num sujeito desses?”
Suspirou fundo, olhando o teto como quem tenta negociar com o universo.
Nunca imaginou que o primeiro beijo entre os dois acabaria assim — com o coração em chamas e ele… parando no meio do incêndio.
Na manhã seguinte...
Depois de um banho refrescante, Yaskara escolheu um vestido branco de estilo boho casual, com uma delicada estampa azul.
Havia lido em "A arte de relaxar nas férias" que roupas de trabalho não combinavam