— EDW? — Ouço a voz de Felipe e levanto a cabeça em direção à porta. — Hum... Você... — Fez uma pausa. — Esqueça. Ia perguntar se você está bem, mas é nítido que não está. — Assenti. — Como está a Bea?
— Ela está em cirurgia e o estado dela é crítico.
— Ela ficará bem! — Disse convicto.
— Você não viu o que vi. Ela teve duas paradas cardíacas na ambulância. — Falei voltando a chorar. — Não posso perdê-la, Felipe.
— Não vai! — Afirmou. Limpei as lágrimas.
— Como está a Lourdes? — Sua fisionomia ficou sombria. — O que foi? Ela está bem?
— Vê a Bea baleada no chão foi demais para ela. A pressão arterial dela estava elevada, o médico teme que ela tenha eclâmpsia, isso poderia ter risco de morte para a gestante e o bebê.
— Sinto muito, meu amigo. — Falei pesaroso.
— Ela foi imediatamente atendida e medicada. O médico achou melhor sedar ela.
— Onde ela está?
— Eu a trouxe para ficar aqui também, quando acordar ela vai querer saber sobre a Bea.
— Vá ficar com a sua mulher, qualque