— Ela ficará bem, Edw. — Felipe diz apertando meu ombro.
— Posso ajudar em algo mais, senhor Edward? — Indagou. Olhei para ele surpreso. — Seu nome consta na ficha da paciente. — Explicou como se lesse meus pensamentos. Assenti.
— Onde está o Daniel? Ele disse que me daria notícias.
— O Daniel está ocupado no momento.
— Ocupado? — Perguntei franzindo minha fisionomia. — E por que ele não avisou que estaria ocupado? Sou cachorro para ficar esperando? Se ele não podia cumprir o que prometeu, ao menos avisasse. — Completei furioso.
— Senhor, Edward, o Daniel não pôde avisar, mas ele está em atendimento. — Esclareceu com paciência. — Daniel, ele... — Estava para dizer algo, quando o som de uma porta batendo bruscamente na parede nos chamou atenção.
Ao olhar para trás, a gente vê o enfermeiro Daniel sair da sala, furioso, tira a sua touca descartável e joga no chão. Seu uniforme verde-claro estava cheio de sangue, assim como seu sapato branco. Sua pele branca parecia estar muito vermelha e