NARRAÇÃO DE LARA GASPAR...
Podem me chamar de safada o quanto quiserem. Mas a minha consciência está limpíssima, eu quero ficar em seu apartamento para monitorá-lo apenas, suas canelas estão roxas assim como as costas, fora a costela.
Então voltei com a maleta em mãos, decidida à cuidar dele.
Ao entrar no quarto, percebi que ele havia trocado sua cueca branca, por uma preta. Mas cobriu seu quadril com o edredom, parecia que seu corpo falava. "E bonito mas não é seu, tire os olhos."
Sentei ao seu lado, olhei a ferida da bala, sangrava um pouco.
- Eu vou cuidar disso. - Matias sorriu, mas fechou os olhos mostrando exaustão extrema. Enquanto fazia o curativo, aproveitei que ele estava de olhos fechados, admirei seu corpo, seu peitoral é lindo. Dá vontade de passar as mãos...
Matias me fez parar de pensar quando abriu os olhos. Ele olhou o curativo e depois olhou em meu rosto.
- Obrigado... - Ele sussurrou.
- Não precisa agradecer. - Sorri fechando a maleta. Estava me perguntando com