NARRAÇÃO DE MIGUEL BAZZO...
Como um animal sedento após dias no deserto, foi assim que me senti ao vê-la — vestindo apenas a minha camisa. A luz do dia atravessava o tecido leve, delineando cada curva que me era familiar e ao mesmo tempo inalcançável. O desejo que me corroía tomou forma: feroz, incontrolável, faminto.
Não pensei duas vezes. Arranquei a camisa do corpo dela com urgência, ignorando botões ou qualquer delicadeza. A vontade era clara, primitiva. Eu a queria inteira. Só para mim.
A puxei pela nuca e a beijei como se o mundo fosse acabar naquele instante. Um beijo marcado por saudade, posse e promessas silenciosas. Ela nunca mais fugiria dos meus braços. Nunca mais estaria longe do meu corpo.
Minhas mãos deslizaram por suas coxas, subindo devagar, descobrindo que ela estava sem calcinha. Meu corpo estremeceu. Ela arqueou ao sentir minha mão alcançar o centro do seu prazer. O proibido nunca foi tão deliciosamente convidativo.
O corpo dela me respondia. Tremia, se entregava,