Mundo de ficçãoIniciar sessãoA manhã ainda nem havia decidido nascer quando Adric atravessou o saguão da empresa, carregando o peso de seu passado sobre os ombros.
— Ele sentia que cada passo era um lembrete do fardo que carregava, uma lembrança das escolhas que fizera, e das consequências que agora enfrentava. —O café quente queimava-lhe os dedos, mas essa dor física não era suficiente para disfarçar as olheiras profundas que denunciavam noites em claro, como se a insônia o seguisse como uma sombra constante, um espectro de suas ansiedades e arrependimentos.— O aroma do café era reconfortante, mas não podia abafar a amargura do ressentimento que se instalara em sua mente.— Na porta da sala, Marla já o aguardava, impecável como sempre, com uma pasta protegida contra o peito, seu porte elegante contrastando com a desordem interna que atormentava Adric.— Seu sorriso profissional, embora gentil, não conseguia ocultar a curiosidade inquieta que brilhava em seus olhos – ela






