Mundo ficciónIniciar sesiónO CAMAROTE DELA
Quando ela destrancou a porta, Nathaniel imediatamente notou o contraste entre os dois mundos: embora pequeno, o camarote era organizado, perfumado e acolhedor, refletindo a vida de alguém que, apesar de pouco, cuidava com carinho do que possuía.— Ele entrou devagar, observando tudo de forma sincera, sem julgamentos.— É simples, mas… acariciou o batente, — é limpo, bem cuidado, como tudo e tem você aqui dentro.— Ela sorriu, um pouco envergonhada, como se suas palavras tocassem em sua essência. — Eu tento manter tudo organizado, não dá para ter muita coisa… mas eu tenho o que posso.Ele se aproximou da pequena prateleira de perfumes, havia poucos frascos, mas um deles — um frasco masculino — chamou sua atenção.Ele ergueu o recipiente, — perfume francês? — murmurou, sorrindo.— Eu não esperava isso, ela riu, tímida e leve, seu olhar brilhando com um misto de orgulho e vulnerabilidade.— É meu pequeno luxo, sou






