NA SUÍTE DELE

A porta se fechou atrás dos dois, abafando o som distante do navio.

—A suíte de Nathaniel era ampla, silenciosa e iluminada apenas pelos abajures laterais, que derramaram um brilho quente sobre as paredes claras.

—Lara segurava a toalha rente ao corpo, ainda com as bochechas coradas do banho apressado — e do que havia acontecido dentro do camarote simples dela.

Nathaniel, sem camisa, recostou-se contra a cabeceira da cama, observando-a com um misto de ternura e desejo controlado.

—O lençol marcava a linha forte dos músculos do abdômen, e os olhos dele a acompanhavam como se fossem mãos.

— Você não precisa vestir roupa, amor — murmurou, com a voz baixa e rouca. — Fica aqui… comigo.

Ela abaixou o olhar, tímida, apertando mais a toalha.

— Você fala isso como se fosse simples — balbuciou.

— É simples pra mim. — Ele estendeu a mão. — Vem.

Lara respirou fundo e caminhou até ele, sentando-se ao seu