50. Eu, o quê!?
Os dias passavam como um borrão, entre festas, viagens e tentativas frustradas de seguir em frente. Mas, ultimamente, algo a incomodava. Suas roupas estavam mais apertadas, e não era só a sensação de desconforto — era real.
Os vestidos elegantes que antes deslizavam perfeitamente pelo seu corpo agora teimavam em prender nos quadris. Os zíperes lutavam para subir, e suas pernas pareciam ter ganhado um volume extra do nada.
— Meu Deus, Cássia! O que você está comendo? — exclamou Molie certa noite, enquanto a amiga tentava entrar em um vestido justo. — Ou sou eu ou você está mais... cheia?
Cássia bufou, tentando puxar o zíper que insistia em não fechar.
— Muito obrigada, Molie! Era exatamente esse tipo de comentário que eu precisava hoje.
A verdade é que ela não estava comendo muito, muito menos se entupindo de doces ou algo assim. O apetite andava irregular, e se tinha algo que ela não estava fazendo era viver uma vida regrada e saudável.
O que estava acontecendo com seu corpo?
N